O Portal OR7 entrevistou os treze candidatos ao cargo de conselheiro tutelar para o quadriênio 2020 – 2023 e, a partir de hoje, vamos divulgar uma entrevista por dia, por ordem alfabética dos nomes dos concorrentes.
O objetivo é contribuir com a população de Boa Esperança na escolha dos conselheiros. As três perguntas foram formuladas no sentido de extrair dos candidatos conhecimento mínimo para ocupar o cargo de conselheiro e interpretar sua motivação e engajamento A eleição para o Conselho Tutelar de Boa Esperança será realizada no dia 06 de outubro.
Quem abre essa sequência de entrevistas é a candidata Ana Paula Barbosa Vitorino Ferreira, 38 anos. Ana Paula é natural de São Mateus. É formada em Pedagogia e pós- graduada em Educação Infantil, Educação Especial e Inclusiva, Literatura, Cultura e Artes, além de Gestão Escolar: administração, Supervisão, Inspeção e Orientação. Atualmente trabalha na supervisão escolar de uma escola de educação infantil e séries iniciais.
Ana Paula Barbosa Vitorino Ferreira
1 – Por que decidiu disputar uma vaga no Conselho?
Vi não só uma oportunidade de trabalho, mas também uma chance de poder defender o direito das crianças e dos adolescentes, já que eles têm sido tão violados perante a sociedade. Meu trabalho, atualmente, me permite poder olhar e ver essa necessidade de sentir o desejo de contribuir, e fazer algo que possibilite uma vida com dignidade para nossas crianças e adolescentes, onde eu busco valorizar o ser humano.
2 – Em sua opinião, quais os maiores problemas para o não cumprimento das leis do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e quais medidas devem ser tomadas diante desses problemas?
Falta de conhecimento por parte da sociedade, em que ela não conhece as leis que configuram crimes contra a criança e o adolescente e, aqueles que às vezes conhecem, não respeitam as medidas a serem tomadas. É preciso conscientização por parte da sociedade, uma parceria entre família e escola e uma vigilância rigorosa para que sejam aplicados todos direitos cabíveis do ECA.
3 – Por que a população deve votar em você para conselheira tutelar no dia 06 de outubro?
Além de ser mãe, de uma criança e uma adolescente, me sinto preparada pelo meu conhecimento como profissional na área da educação, já atuei como professora na Educação infantil e séries iniciais/ensino fundamental e médio, uma experiência de 10 anos no ambiente escolar e, atualmente, trabalho na supervisão de uma escola de educação infantil e ensino fundamental. Me sinto totalmente preparada para assumir esse cargo de extrema importância para nossas crianças. E vejo hoje que, tanto as crianças quanto o ambiente familiar, precisam ser tratados com dignidade e respeito, ingredientes fundamentais para mudar a visão de uma sociedade e fazer valer seus direitos, para que sejam cumpridos e respeitados por toda sociedade.

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