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Distanciamento social ainda é necessário, afirma vice-diretor da OPAS

Jarbas Barbosa falou direto da sede da organização à TV Brasil.

3 de agosto de 2020
em Brasil, Coronavírus, Em Destaque, News, Saúde
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Distanciamento social ainda é necessário, afirma vice-diretor da OPAS

A pandemia da Covid-19 se arrasta a quase sete meses e neste período deixou poucas certezas. De Washington, na sede da Organização Panamericana da Saúde (Opas), o vice-diretor da organização, Jarbas Barbosa, afirmou que, dos casos sintomáticos, 80% não precisam de hospitalização e 20% vão precisar de hospitalização, sendo 5% casos que exigem cuidados intensivos.

“O problema que isso são proporções. Então, se a gente tem 100 casos de covid, 5% são cinco. Mas, se a gente tem 100 mil, 5% são 5 mil”, alertou.

 

Na conversa exclusiva com a jornalista Katiuscia Neri ao programa Impressões, Barbosa cita países que viram seus sistemas de saúde colapsarem por desprezarem a doença. Exemplos que ficaram na memória da população mundial são o da Itália, de Nova Iorque, Equador e Brasil.

“Não precisamos mais confirmar essa realidade que pode causar mortes aos milhares”, destacou.

Atualmente, 80% dos casos da doença estão concentrados em dez países e o epicentro do coronavírus, que foi identificado na Ásia, ainda no final de 2019, agora está localizado nos Estados Unidos e Brasil. Ambos com uma população considerável e com proporções territoriais grandes o suficiente para manifestarem situações e realidades das mais diversas.

“Na América Latina – pela grande proporção que nós temos ainda de economia informal, de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza –, medidas de distanciamento social têm mais dificuldades de serem mantidas no médio e longo prazo. É muito importante fazer uma avaliação muito cuidadosa da realidade que se encontra cada cidade, para que se apliquem as medidas mais efetivas no sentido de controlar a transmissão e fazer diminuir a curva de casos”, recomendou.

Barbosa ainda acrescenta que qualquer processo de reabertura de atividades sociais e econômicas só ocorra depois de um controle efetivo da transmissão de casos, da garantia de testagem suficiente e do respeito a orientações como uso de máscara e distanciamento físico mínimo.

Quanto às medidas brasileiras, o vice-diretor da Opas elogia a postura brasileira. “O Brasil vem tomando várias medidas para aumentar o acesso aos testes. Nós [Opas] temos um fundo estratégico que é um mecanismo de compras regionais. O Brasil solicitou 10 milhões de testes PCR. Nós compramos para o Ministério da Saúde”, contou durante o programa.

Para ele, quando um país limita os testes aos casos graves, de pacientes hospitalizados, perde a capacidade de saber exatamente o que está acontecendo. “Todo país tem que ter uma quantidade de testes suficientes para testar todos os casos suspeitos, mesmo os leves. Porque aí você pode colocar em isolamento e ir cortando o caminho da transmissão do vírus”, explicou.

 

Por ora, a Opas, assim como outros organismos vinculados à Organização das Nações Unidas (ONU), não faz recomendação do uso de qualquer medicamento por não haver científica da eficácia. Sem um medicamento comprovado oficialmente, fica a cargo dos médicos avaliarem cada caso. Barbosa alerta, apenas, que qualquer decisão seja exposta ao paciente e submetida à sua aprovação.

Na expectativa do avanço de vacinas, ele não exita: “Creio que é a grande aposta”. Atualmente, mais de 150 projetos de vacina para combater o coronavírus estão em desenvolvimento. Destas, mais de 20 se encontram na fase de testes em seres humanos, as mais adiantadas.

“Medicamentos, em geral, as pessoas começam a usar porque, em laboratório, eles demonstram alguma atividade contra vírus. Mas, a grande maioria das vezes, essa boa resposta do tubo de ensaio não se confirma na vida real. Isto ocorreu com o Ebola e [vírus] primos do coronavírus”, lembrou.

Barbosa acredita que a população mundial poderá contar com uma vacina definitiva nos primeiros meses de 2021. “Aí vem o desafio da produção. Foi criada uma plataforma global para que todos os países recebam doses para 20% de suas populações e o público inicial seriam os mais suscetíveis como idosos, os portadores de doenças graves e funcionários de saúde”, contou.

A plataforma garantirá, por exemplo, que as nações menos ricas fiquem sem doses pelo risco de países mais abastados comprarem toda a produção inicial.

Fonte: Agência Brasil

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