Faltam oito dias para o processo eleitoral que vai escolher os cinco candidatos que vão ocupar as vagas no Conselho Tutelar de Boa Esperança. Até lá, o Portal OR7 continua a sequência de entrevistas com os candidatos. Nosso objetivo é contribuir com a população esperancense na definição do seu voto.
A entrevistada de hoje é Janaína Alves, 35 anos. Janaína é natural de Boa Esperança, mora na Vila Tavares e tem três filhos. É controladora de Custos e gerente administrativa e está cursando Administração. Já trabalhou como catequista e é membro da Pastoral da Criança e do Adolescente na Comunidade Nossa Senhora Aparecida de Vila Tavares.
Janaína Alves
Por que decidiu disputar uma vaga no conselho?
Decidi disputar uma vaga para trabalhar no Conselho Tutelar, por que além de trabalhar com crianças e adolescentes ser algo grandioso, se eleita for terei a oportunidade de trabalhar para garantir que os direitos e deveres de nossas crianças e adolescentes, que ainda são tão negligenciados, possam valer de forma definitiva.
Em sua opinião, quais os principais problemas para o não cumprimento das leis do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e quais medidas devem ser tomadas diante desses problemas?
Um dos principais fatores para o não cumprimento das leis do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, é a necessidade de se trabalhar o “lado humano” das pessoas, É preciso, sim, fazer com que as leis sejam seguidas, mas existe outro propósito também, que é fazer com que a sociedade compreenda que o ECA pode fazer com que a criança se torne um cidadão de bem. Além disso é preciso determinar com as famílias certas ações que têm que ser colocadas em prática (é preciso mais envolvimento da sociedade com projetos sociais, por exemplo). Nós precisamos sempre estar zelando para que esses direitos não sejam violados ou ameaçados pela sociedade ou o Estado. Ter a compreensão que esses são direitos, mas, as crianças e os adolescentes têm seus deveres a cumprir.
Porque a população deve votar em você para conselheira tutelar no dia 06 de outubro?
Como moradora de Boa Esperança conheço a realidade social de nossa comunidade, bem como a falta de políticas públicas nas áreas sociais. Minha missão, assim que eleita pelos amigos e colegas de nosso município, é levar a presença do Conselho Tutelar para o âmbito de nosso bairro, de nossas comunidades, associações de moradores, igrejas e instituições como agente público que fiscaliza, encaminha, representa, requisita (ou exige legalmente), inclui, aplica medidas de proteção, zela e “faz valer” os direitos e garantias de nossas crianças e adolescentes.